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Jornal da Record News

Entenda por que presença do peixe-leão ameaça o equilíbrio do ecossistema de Fernando de Noronha

Predador voraz, a espécie originária do Indo-Pacífico tem espinhos venenosos e se alimenta de peixes pequenos, ameaçando a sobrevivência de animais grandes

Jornal da Record News|Do R7

Possível detentor do título de maior do mundo, o peixe-leão capturado em Fernando de Noronha no final de fevereiro pode representar grandes riscos ao equilíbrio ambiental do ecossistema local.

Em entrevista ao Jornal da Record News de terça-feira (11), o biólogo e mergulhador Maicon Messias, responsável técnico do projeto de captura da espécie, explica que a presença do animal no arquipélago de Pernambuco representa uma ameaça para o meio ambiente porque ele é um predador voraz.

"Por ser uma espécie invasora, os animais não o reconhecem como invasor. Então, ele consegue se estabelecer e se alimentar muito fácil", pontua Messias. A principal fonte de alimentação do peixe-leão são os peixes pequenos, o que representa uma quebra da cadeia alimentar do ambiente e coloca em risco a sobrevivência de animais grandes.

A espécie é originária do Indo-Pacífico e foi introduzida na Flórida, na década de 90, durante um furacão que atingiu um aquário. Na ocasião, a água do oceano invadiu o local e as piscinas que tinham exemplares do animal à mostra acabaram indo para o mar.

"Desde então, não teve nenhum controle na região do Caribe. Ele foi se espalhando, se instalando, e foi descendo pela costa da América Central”, explica o biólogo. A primeira aparição do predador no Brasil aconteceu em 2020.

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