Hesitação vacinal pode comprometer adesão à campanha de imunização em escolas públicas; veja análise
Objetivo da iniciativa do governo, anunciada na quinta-feira (10), é atingir quase 28 milhões de crianças e adolescentes em todo o país
Jornal da Record News|Do R7
Embora o governo federal tenha anunciado, na quinta-feira (10), uma campanha de vacinação para 90% dos estudantes da rede pública — quase 28 milhões de crianças e adolescentes —, a ação será possível somente com a autorização dos pais ou responsáveis.
De acordo com Claudia Valente, coordenadora da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), a hesitação vacinal é uma das preocupações dos profissionais e pode comprometer o apoio à iniciativa.
Em entrevista ao Jornal da Record News, a médica diz que a estratégia do programa inclui rodas de conversas e discussões sobre a importância da imunização. “A gente sabe que, conversando, educando e explicando as dúvidas, a gente pode aumentar a adesão”, pontua.
Para Claudia, combater mitos com evidências científicas e explicar de maneira clara a função de cada vacina é essencial. Como exemplo, ela cita a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano), que, apesar de estar disponível gratuitamente nas unidades de saúde, ainda apresenta baixa procura no Brasil.
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