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Entenda os motivos da queda na zona de cultivo de arroz e feijão no Brasil

Economista avalia que produção dos grãos adaptou-se às novas necessidades do mercado

Conexão Record News|Do R7

As áreas de plantio do arroz e do feijão caíram cerca de 30% em 19 anos, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Nesse período, esses grãos perderam espaço para soja e milho. Dados mais recentes, porém, mostram que esse recuo na zona de cultivo foi interrompido.

Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (5), o economista Rodrigo Simões analisa que a redução da área plantada do arroz e do feijão se deve ao aumento da produtividade nos campos. Entretanto, o especialista comenta dois fatores que podem ter levado à queda no cultivo: maior complexidade de produção — se comparados à soja — e a mudança dos hábitos alimentares dos brasileiros.

Segundo Simões, “os produtores têm sentido na pele o custo de cultivo do arroz e do feijão, que tem sido muito maior do que o da soja”. O economista explica que esses alimentos possuem maior necessidade de acompanhamento humano e outros tipos de máquinas para a colheita e testes de qualidade mais extensos — o que demanda mais tempo e recursos dos agricultores.

Sobre a queda na demanda por arroz e feijão no país, o especialista avalia que isto pode decorrer devido às mudanças no cenário econômico do país. “O brasileiro tem um aumento de renda ao longo dos últimos anos — que faz com que as pessoas migrem dos grãos para o consumo das hortaliças e das proteínas”, conclui o economista.

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