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Jogo duplo? Falas de Trump sobre Groenlândia são maiores do que parecem; veja análise

Estratégia de negociador do presidente americano envolve uma disputa “morde e assopra” com os aliados europeus

Conexão Record News|Do R7

Segundo o analista internacional Manuel Furriela, o desejo dos Estados Unidos de anexarem a Groenlândia, sob a justificativa de se protegerem de ameaças de aliados europeus, não faz muito sentido. Para o especialista, essa postura dos americanos pode ser uma estratégia de negociação para adquirir o território, que pertence ao Reino da Dinamarca.

Em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (27), Furriela explica que a presença da Dinamarca na aliança militar ocidental, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), já protege os americanos de qualquer ameaça que atinja a ilha.

Ele comenta que a região já foi ocupada pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, ou seja, a reivindicação sobre o território não é recente. Ainda que, do ponto de vista de defesa nacional, a ameaça europeia não faça sentido, a exploração dos recursos naturais, como minérios e petróleo, pode beneficiar os americanos.

O analista conclui que as falas de Trump deixam a questão em aberto, permitindo uma eventual intervenção militar no local. Independentemente de suas declarações, Furriela destaca que o território está no radar do mandatário, o que demanda atenção para seus próximos movimentos.

Donald Trump disse, nesta quarta-feira (26), que os Estados Unidos precisam anexar a Groenlândia por questões de segurança internacional. O presidente norte-americano também anunciou tarifas comerciais sobre todos os carros que não são fabricados no país e assinou um decreto para mudar as regras do sistema eleitoral vigente. Ele citou o Brasil como exemplo de eleição segura.

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