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Tarifaço: ‘A gente espera que algo aconteça antes dessa taxação entrar em vigor’, diz economista

Empresas americanas pensam em propor lista de exceções para as tarifas conta produtos brasileiros

Conexão Record News|Do R7

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Algumas empresas dos Estados Unidos avaliam a possibilidade de propor ao governo americano uma lista de exceções para as tarifas de 50% impostas contra produtos brasileiros. A ideia é permitir a importação de produtos naturais sem produção no país por uma taxa inferior.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (18), Rodrigo Simões, economista e professor da Faculdade do Comércio, explica a importância dos insumos brasileiros para a população norte-americana. 


“Nós exportamos para os Estados Unidos, para a população americana, que consome insumos como café, laranja, algumas frutas, carnes, frango, boa parte de todo o hambúrguer americano é de carne brasileira”, diz o economista.

Segundo Simões, as decisões norte-americanas sobre as tarifas são um “tiro no próprio pé”. “Eu tenho conversado com colegas analistas de economia de todos os segmentos, e nós temos encontrado um consenso de que esse não é o caminho, de que quem mais vai sair perdendo [com as tarifas] são os Estados Unidos”, analisa.

O economista ressalta a expectativa por negociações antes do dia 1º de agosto, data em que as tarifas entram em vigor. “Essa parceria comercial Brasil-Estados Unidos é muito forte. [...] Então, a gente imagina — pela postura do governo brasileiro até aqui, que é de não retaliar e sim abrir para uma negociação — que algo aconteça, mas tem que ser antes dessa taxação entrar em vigor”, completa.

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