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Com recado a Trump e menção ao Pateta, Flávio Dino também vota pela condenação de Bolsonaro; veja

O ministro acompanhou o voto do relator, Alexandre de Moraes, mas com ressalvas

Hora News|Do R7

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Segundo a votar no julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino seguiu o relator, Alexandre de Moraes, e votou pela condenação dos envolvidos, porém com a ressalva de menor participação de Alexandre Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio na trama golpista.

Na fala final, Dino ainda fez questão de ressaltar que nenhum ministro do Supremo pode se intimidar com tweets ou qualquer pressão estangeira, fazendo uma referência a Donald Trump. Ele ainda brincou se referindo a figuras notórias norte-americanas, como o Mickey e o Pateta.

“O Supremo está fazendo seu papel, aplicar a lei ao caso concreto. Nada, além disso. E nós não podemos, aí sim seria indesejável que alguém se intimidasse por ameaças ou sanções [...] É como voto, Sr. Presidente, acompanhando o relator [...] com a ressalva da participação de menor importância para os réus: Alexandre Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio”, finalizou o ministro.

Julgamento da trama golpista

Na manhã desta terça-feira (9), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) retomou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus pela suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Após a argumentação da PGR (Procuradoria-Geral da República) e a apresentação das sustentações orais das defesas nas duas primeiras sessões, o próximo passo é a leitura dos votos dos ministros para avaliar o mérito da questão e decidir se haverá condenação, além de definir as penas.

O primeiro a se manifestar é o relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes, seguido por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por último, Cristiano Zanin. A decisão será tomada por maioria simples de três votos, mas a defesa ainda pode recorrer dentro do próprio STF e atrasar a decisão final.

Além do ex-presidente, respondem pelos ataques à democracia o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; o deputado federal e ex-diretor-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha,

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