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Entenda por que o passaporte brasileiro é o 16º mais poderoso do mundo

Brasileiro passou a poder entrar em 170 países sem visto, e passaporte subiu no ranking feito por uma consultoria norte-americana

Conexão Record News|Do R7

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O passaporte brasileiro subiu de posição no ranking dos mais poderosos do mundo em 2025. O documento foi do 17º lugar, na lista de fevereiro, para o 16º na versão atualizada. A seleção feita pela consultoria norte-americana Henley & Partners mede a força dos passaportes pelo número de destinos sem a necessidade de visto. Ao todo, são analisados 199 passaportes e 227 destinos. Com a mudança na entrada de brasileiros na China, o ingresso sem visto passou de 169 para 170 países.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (25), Manuel Furriela, mestre em Direito Internacional pela USP (Universidade de São Paulo), explica que, pela exigência de visto para entrar nos Estados Unidos, há uma ideia de que o brasileiro não consiga entrar em diversos países, o que não é a realidade, inclusive em países-chave na Europa. O professor lembra que muitos países possuem controles para a entrada na tentativa de proteger a segurança de seus moradores e a entrada de imigrantes ilegais, como nos Estados Unidos.

Além disso, Furriela pontua que em alguns casos o Brasil aplica a reciprocidade nos critérios de vistos. No entanto, ele também lembra que existem diversas categorias de vistos para cada situação, sendo que, em cerca de 70 países, visitantes em atividades de lazer e em período curtos de estudo não precisam nem de uma autorização prévia de entrada.

Dentre os motivos da aceitação do passaporte brasileiro, o professor lembra da postura diplomática do país: “O Brasil tem relações ótimas com o mundo todo, principalmente quando decidiu aplicar a diplomacia do pragmatismo. Então, um país que não tem adversários internacionais, não tem escutas que nos levam a algum tipo de desgaste”.

Já sobre o caso chinês, o professor lembra que o país asiático aplicava o visto por uma questão de controle, pelas políticas internas e de visão do país sobre estrangeiros no geral. Tal visão mudou atualmente, com Pequim mudando sua postura e oferecendo uma abertura a visitantes. “O crescimento econômico, os novos acessos a mercados e a internacionalização do país acabaram levando a China a proceder essa abertura”, completa.

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